quinta-feira, 15 de julho de 2010

O Mal do Mundo é se achar superior ao seu semelhante




Portas abertas vem me convidar
A usar o microfone e resolver falar
Do que eu vivo já que estou vivo
Depois de tanto tempo respirando ar
Cortante seco, me esfola a garganta
Mantém caído quem já não levanta
E do sinal fechado pro lado da bonança
Que nos mostra o lixo, mas não limpam a lambança
Cair na vida e procurar a luz
A natureza e o céu que me conduz
Olhar pra cima e seguir em frente
Rumbora agora que o futuro é a gente
Calado não da pra ficar
Mudo, sem mudar
Olhos abertos, fácil de enxergar
Que quem ganha o poder não quer ver o mundo mudar
A novidade subverte e mostra novas opções
E mata de medo quem não tem mais soluções
Quando atirei, acertei meu coração
Só o bem faz a revolução
Lavo a alma com o sal, me faz cicatrizar
Não ganho medo de perder
Nem perco a vontade de ganhar
Cair na vida e procurar a luz
A natureza e o céu que me conduz
Olhar pra cima e seguir em frente
Rumbora agora que o futuro é a gente
Calado não da pra ficar
Mudo, sem mudar
O Sol nasce igual, véi, pra todo mundo
Não vou te prometer mundos e fundos
Eu sei que tudo que vai, um dia volta
E que pra tudo que se faz, vem uma resposta
Eu sigo em frente e me mantenho no bem
Quando eu me perco meus amigos me mantém
Firme no trilho, a gente vai ao fundo
Bem longe do mal do mundo